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Imaginações do olhar reúne textos e artes visuais do cronista mineiro Ricardo Teixeira de Salles

O mineiro Ricardo Teixeira de Salles sempre foi um cronista de mão cheia, mas também sempre se dedicou às artes visuais e à dança. Em Imaginações do Olhar, ele reuniu os seus talentos e revela em livro a sua obra surpreendente.

O autor já é conhecido dos leitores por sua vasta e constante produção. Coleciona uma série de artigos e críticas de cinema e de dança, publicados em jornais e revistas nos últimos 50 anos. Seu trabalho está registrado em diários como o Estado de Minas e o Jornal Hoje em Dia, a Revista da Academia Mineira de Letras e o Suplemento Literário do Minas Gerais.

Em Imaginações do Olhar, a potência dos textos publicados engendrou o livro. São vários tipos de textos que acompanham as imagens. “Foi criado um livro que nem eu mesmo sei de que gênero estamos falando. Seria um híbrido? Ou, talvez, possamos falar nesse novo conceito que reúne e relaciona várias expressões, ou tarefas, em algum lugar (livro) e que estão chamando de intermidialidade”, diz ele.

O livro estabelece a relação de algumas vertentes das artes: literatura, dança, poesia, artes plásticas e arte digital. “O processo de realização do livro foi algo meio lúdico, um desafio para casar imagem e palavra”, conta Salles, que há cerca de cinco anos deixou a pintura a óleo, a pintura acrílica e aquarelas e passou a pintar no computador, através do editor de imagens Photoshop – “mais rápido, dinâmico, ilimitado e higiênico”.

Para a confecção do livro ou do “quebra-cabeças”- Salles levou cerca de dois anos. As ilustrações são provenientes da fase de pintura a óleo, as imagens dos quadros foram fotografadas e, depois, escaneadas. Em seguida, foram tratadas ou modificadas Photoshop. “Fui associando o teor dos textos às ilustrações. Claro que aí existe o fator imponderável da percepção subjetiva”, afirma.

O autor
Ricardo Teixeira de Salles nasceu em Belo Horizonte, em 1935, e desde novo apaixonou-se pela poesia, dança clássica – foi bailarino -, pintura e cinema, tendo enveredado pelos caminhos de todas estas artes.
Publicou textos diversos em jornais e revistas de Belo Horizonte, editou a revista literária “Inéditos” e realizou o filme de média metragem, “Pastores Desavisados”. Ao mesmo tempo em que se dedicava às artes, Salles trabalhou durante 21 anos na Usiminas, empresa do setor siderúrgico.
Ele realizou exposições de pintura e publicou os livros “Labirinto das Aparências” e “O Corpo Respira Relâmpagos” (2017). Atualmente trabalha com arte digital.

 

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